sexta-feira, 10 de abril de 2009

XXI - A vida em 10 meses.

(google:/bqad.blogspot.coml)

"As vezes fico parado tentando descobrir algo sobre mim.
Agora constantemente tenho tomado banho, mas a agua que escore do chuveiro não limpa alem da minha carne.
As coisa que estão arraigadas dentro de meu ser, permanece la, não tocadas.
Tenho medo.
Quando vou dormir.
O silencio as vezes me perturba.
Meus anjos e demónios ficam a se ouvir.
Quando acordo não me lembro da conversa,dos pesadelos e dos sonhos.
Sinto vontade de andar nu, sem pudor.
Bem assim.
Livres de todas as coisas. Apenas com o que eu vim e o que sou.
Tenho medo de não enfrentar meus medos.
Viver preso ao que há dentro de mim.
Agradeço por já ter algo a renomear: defino amor.
Estou completamente feliz.
Eu não fui; Eu não sou; Eu nunca serei; Eu sou eu; Isso é."

8 comentários:

  1. Saudações doce Poeta...

    Vamos gozar com a luz?

    Os demonios e anjos sempre nesta guerra utopica entre si, neh? O barato é q no final vencemos os dois.


    Uma abraço querido e seja bem vindo.

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  2. "mas a água que escorre do chuveiro não limp além da minha carne"

    Sem palavras, simplesmente lindo.

    Até logo

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  3. -

    algumas coisas jamais sairão do nosso ser.
    já tem raizes...

    a agua limpa o corpo, mas jamais purificara a alma.

    Encantei-me com suas palavras...
    agradeço a visita em meu cantinho.

    Até breve ;*

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  4. Vivo há dez meses.
    Montanhas de gelo se derreteram até que eu pude tocar os meus pés no chão.
    Agora respiro normalmente e os nós na garganta estão todos desatados.
    O coração mudou de ritmo. Não precisei mudar meu nome. Agora todos só me vêem sorrindo pelos cantos. O tempo não passa simplesmente. O passado às vezes incomoda e o futuro ainda causa um pouco de dor no estômago.
    Eu agora sou. O mundo circundante cada vez melhor.
    Em um momento lúcido, ainda não estou imune dos meus grandes dramas.
    Vivendo um sentimento verdadeiro.
    Eu só precisava respeitar o meu tempo. Eu respeitei então o tempo, sem querer. A maior e mais resistente de todas as cicatrizes parece agora estar fechada.
    Eu estou bem perto de tudo aquilo que sempre fui. Quase não percebo a permanência dos tradicionais dilemas. A minha essência nunca foi perdida. O que faltava em sua composição está de volta.
    Amor. Sei que és tu.
    Então eu agradeço.

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  5. Visual novo, foto diferente. Adorei! :) E como vão os ventos? Também fico assim paada, mas... é como se eu já nem descobrisse nada sobre mim. Não por já saber tudo. Pelo contrário...

    Quanto ao livro... eu estou lendo-o no momento. Gosto muito dele! Divertido não? Mas eu sei que há exceções. Só fiz aquela postagem por achar um divertimento. Por ter achado graça. :] Uma forma bem humorada de demonstrar a realidade majoritária, claro. :)

    ;*
    E teu amor?
    As boas e velhas energias positivas...

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  6. A noite me pego andado sozinho por toda a casa,
    De madrugada a janela estar aberta, sem medo
    Querendo ver apenas as estrelas do céu, o silencio da rua
    A canção da noite...
    Não me sinto sozinho, meu melhor amigo estar ali,
    Não me sinto entendido
    Tantas e tantas coisas eu ainda não entendo...
    Não me sinto completo por quê?
    Falta você.

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  7. Olá Rafael, também utilizo Creative Commons no meu blog: http://poesialivredeautores.blogspot.com/
    Gostei da sua iniciativa! Parabéns e boa sorte!

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  8. Nao sei pq as vezes nao consigo achar o quadro de postar mas td bem...Obrigado a vc grande poeta, que me admira primeiramente pela profundeza dos pensamentos, tanto quanto diz apreciar os meus, mas agradeço mais que qualquer coisa,para mim ja me sinto lisongeado broder pelo reconhecimento,esta de parabens pela organizaçao,criatividade e profundeza,o blog ta 10!abraço

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Fique avontade!