"Paro e as vezes gosto de pensar no vazio.
Um lugar distante, sem nada.
No caminho vejo a luz corta os arbustos.
Um caminho que ultrapassa os tempos, as pontes e os prédios.
Em uma calma veloz de pensamentos mórbitos oriundo de um vazio silencioso me vejo navegando em um barco sem rumo onde os ventos não me levam a lugar algum.
Volto a ser um primitivo.
Obra bruta de um homem.
Nunca antes lapidada.
Em um piscar de segundos ressurjo a meu ser parado e vazio"
07/03/2008
o poeta morto